Você sabia que um bom relacionamento interpessoal entre fisioterapeuta e paciente pode ser fator fundamental para a adesão dele ao tratamento? Neste artigo nós falamos mais sobre o assunto.
O que define um bom fisioterapeuta? Com certeza há diversas respostas para essa pergunta e não um certo ou errado, pois é algo bem subjetivo.
Um bom fisioterapeuta pode ser aquele com diversas especializações, aquele que oferece tratamentos diferenciados ou até aquele que prioriza a boa comunicação com o paciente.
Todas são importantes. Sem dúvidas!
Só que hoje quero focar em apenas uma delas: o relacionamento entre fisioterapeuta e paciente.
Se muitos pacientes abandonam o tratamento antes do término, é possível que a qualidade do relacionamento interpessoal entre você e eles tenha ligação com isso. Um bom relacionamento interpessoal pode ser um fator essencial ao sucesso da reabilitação e consequentemente da adesão do paciente ao tratamento.
Neste artigo, eu te conto o que de fato é um bom relacionamento, como isso pode ajudar o fisioterapeuta a reter os pacientes e como mantê-los integrados ao tratamento.
Para saber isso tudo, só o que você precisa é ler este artigo até o final.
Vamos lá?
O fisioterapeuta tem suas mãos como principal instrumento de trabalho, são elas que estarão em contato com o paciente para avaliar e identificar sintomas físicos.
São elas que tocam, cuidam, reabilitam e curam. Quando não diretamente, através de equipamentos tecnológicos, como biofeedbacks, por exemplo.
Entretanto, somente a utilização das mãos não é o suficiente para um tratamento realmente eficaz. Esta é somente a competência técnica, é preciso que o fisioterapeuta vá além disso.
O que quero dizer aqui é que a fisioterapia é uma área que envolve cuidado, atenção, empatia e zelo entre o profissional e o paciente.
O fisioterapeuta precisa saber como se relacionar com o paciente, oferecendo atenção individualizada, avaliando e cuidando de quem o procura. Cuidando tanto dos aspectos físicos quanto dos emocionais. (SUBTIL, et al)
Para isto, é necessário que haja verdadeira relação interpessoal entre os envolvidos. Estudos mostram que a habilidade de escutar o paciente é importante na relação terapêutica estabelecida, além de favorecer um ambiente em que o paciente se sinta parte do tratamento.
Desta forma, ambos têm a possibilidade de participar efetivamente do processo de cura.
Importante deixar claro: se importar com os aspectos emocionais do paciente não implica que o fisioterapeuta tenha de exercer a função de psicólogo.
Ligar para os aspectos emocionais é simplesmente se importar…
Portanto, cabe ao fisioterapeuta tratar cada caso apresentado pelos pacientes de maneira individualizada, prestando assistência correta àquele caso.
Segundo Subtil et al, o bom fisioterapeuta é aquele profissional capaz de associar suas capacidades e habilidades técnicas a capacidades e habilidades comunicativas.
Certo, agora que você entendeu o papel que o fisioterapeuta tem para um bom relacionamento interpessoal, eu vou contar mais sobre o relacionamento fisioterapeuta-paciente.
Embora seja normal imaginar que o paciente seja o agente passivo desta relação, o ideal é que ele seja um agente ativo.
Desta maneira, a tendência que ele se integre ao tratamento é maior, uma vez que terá mais desejo de buscar e alcançar a melhora na reabilitação.
E para que o paciente se veja como parte importante do processo, ele precisa se sentir apoiado, cuidado, ouvido e tratado pelo fisioterapeuta. O bom relacionamento entre paciente e fisioterapeuta é um item fundamental para o sucesso da reabilitação.
Para Leon, quanto mais o fisioterapeuta entende o paciente, maior é a possibilidade de ajudá-lo, tratá-lo e incentivá-lo a realizar todo o tratamento. Quanto mais se entende as necessidades, capacidades e desejos do paciente, maior a chance de sucesso no tratamento.
Eu sei que não na prática pode não ser tão fácil mostrar aos pacientes que você, fisioterapeuta, se importa com eles, com a situação, etc. Já que é muito comum que um mesmo fisioterapeuta precise atender até cinco pacientes por hora, o que torna complicadíssimo oferecer um tratamento integral e dedicado.
O paciente, por estar em situação debilitada, pode desenvolver problemas psicológicos por conta da patologia que o levou à fisioterapia. Então será normal que ele busque se expressar, seja por meio de palavras, gestos, posturas ou ações.
Cabendo ao fisioterapeuta identificar tais expressões – o que será mais fácil se ele conhecer os trejeitos do paciente. Alguns estudos sugerem que a efetividade de um tratamento está estreitamente relacionada à comunicação e à qualidade da relação entre fisioterapeuta e paciente. (Subtil, et al).
A comunicação é realmente a chave para o sucesso da reabilitação. Isto me parece um fato.
No próximo tópico eu vou te dar uma dica de como você pode estreitar a relação interpessoal com seus pacientes e fazê-los se sentirem mais ativos no tratamento.
Melhore o seu relacionamento com os pacientes utilizando o E-lastic.
Eu iniciei este artigo perguntando a você o que define um bom fisioterapeuta, talvez você tenha a sua resposta na ponta da língua (se sim, deixe nos comentários).
Eu não tenho a minha própria definição do que é um bom fisioterapeuta, entretanto no estudo que usei de base para escrever este artigo para você os autores dão uma ótima definição:
“O bom fisioterapeuta alia sua habilidade técnica à habilidade de se relacionar com seus pacientes.”
Se relacionar não é apenas conversar. Relacionar envolve utilizar de inúmeros aspectos da comunicação para passar uma mensagem, se mostrar presente e que se importa com o paciente.
Eu sei que muitas vezes não é fácil passar uma mensagem para o paciente, há situações que apenas falar da situação do paciente não é o suficiente.
Mas você não precisa mais passar por isso.
O E-lastic foi desenvolvido justamente para ser uma ferramenta que auxilia fisioterapeutas a terem dados validados e tenham informações visuais para mostrar aos pacientes.
Com o E-lastic, isso é feito de maneira simples: um dinamômetro é acoplado a uma superfície fixa e a outra extremidade é fixada no membro aferido do paciente. São diversas funcionalidades que podem te ajudar a ter uma comunicação mais efetiva, quando o assunto é medição da força muscular.
Para saber mais sobre o E-lastic, clique aqui.
Neste artigo eu te contei como é possível ter um bom relacionamento com o paciente e como isso pode ajudar a adesão dos tratamentos.
Agora é com você colocar em prática o que leu aqui e identificar os pontos que pode melhorar na sua comunicação com os pacientes.