Dores na coluna lombar ou lombalgia ocorrem na região lombar e acometem cerca de 85% da população brasileira e deve ser encarada como um problema de natureza de saúde pública.
Estudos apontam que, em algum momento da vida adulta, de 70 a 85% de todas as pessoas sofrerão de dores nas costas. Apesar de ser bastante comum, 90% das dores na lombar ainda ocorrem de forma inespecífica, cabendo ao profissional de fisioterapia encontrar a causa de incômodo no paciente.
Lombalgia é definida como dor localizada abaixo da margem das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores, podendo causar ou não dores nos membros inferiores.
Importante começar este artigo esclarecendo que a dor na lombar não é uma doença e sim um sintoma de problemas clínicos diferentes. Portanto, a dor lombar pode ser desencadeada por diversos fatores, inclusive desencadeadas em outros pontos do corpo.
Essa dor pode ser de dois tipos:
Estima-se que esta doença cause um grande impacto para a economia mundial, pois acomete principalmente a população economicamente ativa, com idade entre 35 e 55 anos, além de ser responsável por grande número de afastamentos e indenizações trabalhistas.
Os sintomas da dor lombar irá variar de acordo com o seu tipo e com o estilo de vida do indivíduo, mas os sintomas mais comuns são:
Cabe esclarecer que em casos de dores persistentes por mais de 12 semanas, já pode ser caracterizada como dor lombar crônica e é importante tratar os sintomas com um profissional da fisioterapia.
É claro que o indivíduo com dor aguda não precisa esperar tanto tempo para procurar um profissional, em situações que ele tomou anti inflamatório para afastar a dor, mas não teve êxito, o próximo passo é procurar um médico para um diagnóstico mais certeiro.
Em alguns casos pode ser até necessário realizar um exame de ressonância magnética da coluna, pois apenas 1 em cada 10 casos de dores lombares é possível predizer o motivo dos sintomas.
Na dor lombar inespecífica geralmente ocorre desequilíbrio entre a carga funcional, que é o esforço requerido para atividades do trabalho e da vida diária, e a capacidade, que é o potencial de execução para essas atividades.
O corpo humano tem um centro gravitacional onde mantém o equilíbrio entre os músculos e os ossos para manter a integridade das estruturas, protegendo-as contra traumatismos, independentemente da posição (de pé, sentada ou deitada).
Esse tipo de lombalgia distingue-se por sua ausência de alteração estrutural, isto é, não há redução do espaço do disco, compressão de raízes nervosas, lesão óssea ou articular, escoliose ou lordose acentuada que possam levar a dor na coluna. E apenas 10% das dores na lombar têm causa específica de doença determinada.
Embora não cause nenhuma alteração estrutural, a dor lombar inespecífica pode causar limitação das atividades rotineiras e incapacitar para o trabalho de forma temporária ou permanente, tanto que está é uma das principais causas de falta no trabalho no mundo ocidental, segundo Krismer e Tulder, 2007. Além do fato da incidência deste sintoma ser maior em trabalhadores que realizam esforços físicos pesados.
Segundo estudos, as mulheres têm mais predisposição a desenvolver sintomas de lombalgia inespecífica por particularidades anatomo-funcionais. São fatores que contribuem para isso: elas apresentam menor estatura, massa muscular e densidade óssea, maior fragilidade articular e menor adaptação ao esforço físico em comparação aos homens.
Os exercícios terapêuticos são definidos como um conjunto de movimentos específicos com o objetivo de desenvolver e treinar a musculatura e a articulação, como uso de uma rotina de prática ou por treinamento físico.
Os exercícios para dor lombar podem ser feitos individualmente ou por grupos de pacientes, sob a supervisão de um terapeuta, ou até – em casos específicos como este da pandemia que passamo – em casa.
Diversas formas de exercícios, como aeróbicos, de flexão ou extensão, alongamento, estabilização, balanço e coordenação, podem ser usados. Em situações de fortalecimento muscular pode ser dada atenção a um músculo específico ou a grupo de músculos e os exercícios podem variar em intensidade, frequência e duração.
Um bom aliado na execução de exercícios para que, tanto o fisioterapeuta quanto o paciente possam tangibilizar em números a evolução do tratamento, é o dinamômetro isométrico. Com o dinamômetro é possível medir a força aplicada em determinadas atividades e comparar conforme o paciente evolui nas fases da recuperação.
De toda forma, exercícios específicos que promovem a contração independente dos músculos profundos do tronco, com contração do transverso do abdômen e multífido, promovem efeitos benéficos na redução da dor e da incapacidade em pacientes com lombalgia crônica.
Alguns grupos musculares que podem ser priorizados no tratamentos de lombalgias, são:
A dor na lombar inespecífica não apresenta causa aparente, pois não está ligada a nenhuma doença e persistindo por mais de 12 semanas pode ser considerada um sintoma crônico.
O tratamento varia de pessoa para pessoa, cabendo ao fisioterapeuta avaliar a necessidade de caso a caso. Embora haja as diferenças entre os tipos de dores, uma solução comum para o combate às dores é a realização de exercícios específicos para o fortalecimento muscular.
Como visto ao longo do artigo, o dinamômetro isométrico pode ser um equipamento aliado do fisioterapeuta no acompanhamento da evolução do paciente, assim como na emissão de prognósticos mais eficazes e baseados em dados.
A E-lastic oferece um dinamômetro por tração capaz de medir em tempo real a força isométrica exercida por um avaliado, além de fornecer todos os dados salvos em nuvem para acesso tanto do fisioterapeuta quanto do paciente.
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